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José Aldo e a sua temporada no WEC

Uma retrospectiva dos melhores momentos do lutador no antigo campeonato dos leves

Antes de dar início o seu reinado na categoria peso pena do UFC, José Aldo rapidamente foi do anonimato ao estrelato em sua passagem pela gaiola azul do WEC. Com a proximidade de sua revanche contra Chad Mendes, no card principal do UFC 179, dia 25 de outubro, fizemos uma retrospectiva dos seus melhores momentos no antigo campeonato dos leves.

1º de julho de 2008, TKO2 Alexandre Nogueira
Quando Aldo fez a sua estreia no WEC, em junho de 2008, ele surgiu sem alardes, embora os aficionados por luta e pelo campeonato estivessem curiosos para ver o que o manauara poderia fazer no palco mais prestigiado do mundo para os lutadores de peso leve. E, como um primeiro teste, não havia ninguém melhor que Nogueira para enfrentá-lo. Sem qualquer relação com os gêmeos Rodrigo e Rogério, Nogueira fez o seu nome ao longo dos anos como campeão do Shooto e como um lutador que encontrou o seu caminho entre as categorias quando já estava no auge. Verdade seja dita, 2008 já não era mais o seu auge, uma vez que perdeu duas das três lutas que antecederam a sua estreia no WEC, mas ainda havia sinal de perigo ali. Foi quando a campainha tocou e Aldo mostrou a que veio com uma vitória por nocaute técnico no segundo round. Os fãs mal podiam imaginar que Aldo logo estaria usando o cinturão que até então pertencia à estrela principal daquela noite, Urijah Faber.

7 de julho de 2009, TKO1 Cub Swanson
Aldo não ganhou uma oportunidade de defender o título logo após a vitória contra Nogueira. Ao invés disso, ele foi confrontado com uma concorrência pesada, cujo objetivo era testar o cara que fez com que os outros lutadores parecessem apenas ‘comuns’. Depois de três nocautes consecutivos, sobre Jonathan Brookins, Rolando Perez e Chris Mickle, Aldo se tornou uma atração imperdível para os fãs de WEC, mas o veterano Cub Swanson deveria ser o seu maior desafio no campeonato. E não foi bem assim. Aldo partiu para cima dele logo no início da luta e acertou não uma, mas duas joelhadas voadoras na sequência, mandando Swanson para o chão, onde foi golpeado diversas vezes e acabou ferido. A luta toda durou oito segundos.

18 de novembro de 2009 – TKO2 Mike Brown
Após destruir Swanson, não havia mais dúvidas de que o próximo passo de Aldo seria uma luta pelo título. Mas o cara no topo do campeonato em novembro de 2009 não era mais Faber, mas o veterano Mike Brown. Mais do que a juventude, a explosão e a velocidade de Aldo, Brown tinha golpes intangíveis que forçariam o brasileiro a cavar fundo pela vitória. Aldo, entretanto, tomou mais uma vez a frente da luta e acertou um nocaute técnico no segundo round, levando, assim, o título de campeão dos penas do WEC. Sem dúvidas, ele havia acabado de comprovar que era o melhor lutador do mundo nos 65 quilos. Mas ainda existia um homem esperando ansiosamente para brigar por aquele título novamente – Urijah Faber.

24 de abril de 2010 – W5 Urijah Faber
Talvez a maior luta dos penas na época, Aldo vs. Faber cativou os fãs de MMA do mundo inteiro e, assim como fez o conterrâneo Anderson Silva em sua revanche contra Rich Franklin, Aldo viajou até a cidade natal de Faber, Sacramento, na Califórnia, para anunciar de vez a sua chegada ao palco das lutas. Desta vez, porém, ele não venceu com um nocaute espetacular. Ao invés disso, judiou de Faber por 25 minutos, estremecendo suas pernas com uma série de chutes dignos de deixar o “Garoto da Califórnia” praticamente indefeso. Na contagem final dos cinco rounds que culminaram com a vitória de Aldo, grande parte da atenção voltada para Faber foi por conta de sua coragem durante a luta. Mas o que teve igual na hora da matemática, senão mais, foi o desempenho disciplinado e dominante de Aldo, o que deixou claro que, na categoria dos 65 quilos, havia José Aldo e todo o resto.

30 de setembro de 2010 – KO2 Manny Gamburyan
Dada a informação acima, você pode estar se perguntando como essa é considerada a luta mais importante de Aldo no WEC uma vez que, depois da vitória sobre Faber, de longe a maior de sua carreira, o campeão poderia ter reduzido a intensidade dos treinos ou iniciado uma campanha publicitária em benefício próprio – e havia muita margem para isso. Aldo fez diferente e seguiu o mesmo protocolo de treino de todas as suas lutas, como um competidor de verdade. Contra o casca-grossa Gamburyan, disparou todos os seus cilindros, precisando de poucos minutos para derrubar o oponente. Apenas dois meses mais tarde, Aldo e sua equipe estavam de malas prontas para o UFC e, depois de ser premiado com o primeiro título da divisão dos penas da organização, em uma cerimônia antes do UFC 123, em Michigan, nos Estados Unidos, o brasileiro defendeu vitoriosamente sua coroa outras seis vezes.